sexta-feira, 17 de julho de 2009

As Teses Neodidáticas

ESTUDIOSOS INTERNAUTAS

(Destinatários desta etapa: acadêmicos de letras, professores de português, mestres e mestrandos, doutores ou doutorandos em linguística, gramáticos e estudiosos da nossa língua... )

Prosseguindo com nossos DEBATES NACIONAIS sobre a Neopedagogia da Gramática, estamos colocando mais combustível na iniciativa. Vamos postar as assertivas-base das 18 Teses que o CES publicou em 2006. O objetivo desta postagem antecipada é o de suscitar curiosidades, indagações e até as saudáveis discordâncias. A verdade é que o CES assegura e pretende comprovar o que publicou. Ou seja:

Teses Neopedagógicas

A gramática nata da Língua Portuguesa possui alguns princípios lógicos não percebidos, não registrados, não mostrados, nem utilizados na docência linguística. Urge captá-los e colocá-los a serviço da pedagogia do ensino dos nossos códigos usuais da comunicação. As teorias, aqui sintetizadas, estão sendo publicadas pelo professor e mentor do Movimento Neodidático da Língua Portuguesa. Após o lançamento da Carta Magna da Língua Portuguesa, em 1976, o autor levou a debate nacional a concretização dos 30 itens desse documento, testando obras e aprimorando-as de edição em edição.

As obras Sintagramática, Verbo Diagramado, Fono-Orto-Morfo, Redação por Recomposição e Bases Gramaticais Multilíngues, todas palmilham a linha da Neopedagogia da Gramática. O Instituto Pró-Universidade Canoense protocolou no MEC um curso de letras diferenciado, adotando integralmente a moderna pedagogia da Neodidática. Para atender melhor os interessados em conhecer as teorias e as técnicas dessa neopedagogia, o autor, além de lançar CD-ROMS e DVDS, com muitos exercícios informatizados e lúdicos, põe a público e em debate a síntese das suas teorias estampadas em 18 teses, com a denominação genérica de “Neopedagogia da Gramática”. Aqui postamos as bases de cada uma das hipóteses.

Tese_01:
“No plano linguístico, FALAR ou ESCREVER é determinar NOMES e VERBOS com termos em forma de palavra, grupo nominal, oração reduzida ou oração desenvolvida.”

Tese_02:
“Dominada a tonicidade nata das palavras sem diacrítico, 99,8 % dos acentos gráficos oficiais da Língua Portuguesa podem ser explicados com uma única regra.”

Tese_03:
“Na Língua Portuguesa, existem quatro tipos de concordância, e o nome é seu único regente.”

Tese_04:
“Na Língua Portuguesa, há verbos usadíssimos que, no segundo quadro do diagrama, trocam de vogal temática e passam para outra conjugação: da 1.ª para a 2.ª, ou da 2.ª para a 3.ª.”

Tese_05:
“O pronome relativo possui papel bivalente na estruturação de textos: é introdutor e é pronome. Como pronome, se posta na ordem direta quando sujeito, e, na ordem indireta, quando tiver qualquer outra função. Entretanto, a oração adnominal por ele introduzida sempre se posta na ordem direta.”

Tese_06:
“Na Língua Portuguesa, os elementos sintáticos da regência, da colocação e da concordância funcionam como identificadores dos pólos determinante e determinado e como auxiliares da interpretação objetiva de textos.”

Tese_07:
“A fundamentação sintática é o único método lógico e seguro para a taxionomia das palavras da Língua Portuguesa.”

Tese_08:
“Na Língua Portuguesa, como nos demais idiomas neolatinos, os constituintes do verbo composto possuem papéis sintáticos definidos: o auxiliar efetua concordância verbal, e o verbo fundamental recebe os complementos e os determinantes circunstanciais.”

Tese_09:
“A lógica sintática assegura que a oração subjetiva jamais será oração subordinada.”

Tese_10:
“A preposição é essencialmente introdutor de termos intraoracionais. É polivalente. Pode encabeçar qualquer uma das quatro formas de determinantes.”

Tese_11:
“Nos textos da Língua Portuguesa, têm-se apenas dois nexos nitidamente coordenativos: o aditivo e o alternativo.”

Tese_12:
“Nome, mesmo sendo flexível, jamais efetua concordância com outro nome, ou seja, nome não concorda com nome.”

Tese_13:
“Sob o aspecto sintático, não existe oração principal, mas, verbo principal.”

Tese_14:
“Não existem frases simplesmente nominais. Existem orações com verbo mentalizado.”

Tese_15:
“A tradicional crase pode ser explicada com apenas uma regra, pois resulta de um único fato sintático: fusão de ‘a’, introdutor de determinante, com um segundo ‘a’.”

Tese_16:
“Na formação de novas palavras, utiliza-se sintaxe endovocabular, onde os morfemas (afixos) funcionam como determinantes e os semantemas (radicais), como determinados.”

Tese_17:
“Para a caracterização e a individualização dos fonemas da língua nacional, basta observar a sua produção pelo aparelho fonador através de apenas dois aspectos: o topológico e o modal.”

Tese_18:
“A neopedagogia da Sintagramática pode ser utilizada na análise e no ensino também das línguas neolatinas Espanhol, Italiano, Francês e do próprio Inglês.”


ESTUDIOSO INTERNAUTA


Qual das teses postas, você julga ser a mais insustentável?

Sobre qual delas você gostaria de ter elucidações imediatas?

2 comentários:

Loroblog disse...

caro professor, acabei de acessar seu blog, ainda ñ imagino o q seja a neopedagogia, mas estou animado que o senhor trabalha para simplificá-la, pois a nossa lingua portuguesa é "perfeita demais", tornando ela muito difícil e confusa (pelo menos p mim).

eu gosto da lingua inglesa, muito simples (infinitive - past - participle), gosto do internetês, é rápido, funcional, mas ñ vejo vantagem em se aprofundar no arcaidaísmo da nossa gramática.

Abrazzz e boa sorte

CES disse...

Olá Loroblog,

Agradecemos seu elogio a nossas pesquisas e esperamos poder contribuir com seus estudos. Caso tenha alguma dúvida, estamos à disposição.

Coordenação do CES