quinta-feira, 28 de maio de 2009

A linguagem neodidática da sintaxe

BOA NOTÍCIA


O CES e o professor Dequi liberaram os esquemas, os gráficos e os códigos básicos para dominar a linguagem neodidática da sintaxe dos nossos textos. Isto é ótimo, pois ajuda a redigir e/ou interpretar textos bem estruturados.

Inicialmente, vamos apenas mostrar os instrumentos que compõem a linguagem dos sintagramas. Você não deve se assustar com esses gráficos. São símbolos que falam e nós, aos poucos, vamos levá-lo a entender perfeitamente suas informações visualizadas. Por enquanto, fiquemos no desfile desses gráficos. Com eles, podemos fazer você dominar com segurança toda a sintaxe, abrangendo análise de textos, regência, concordância, colocação, pontuação, crase, interpretação objetiva, determinantes e determinados, quadrimorfia dos determinantes, monomorfia do determinado, os líderes das determinâncias e a própria taxionomia (classificação) de todas as palavras inseridas nas frases. Não se assuste com os neologismos. Eles são poucos, úteis e autoexplicativos. Logo, logo eles lhe serão familiares e serão incorporados na sua linguagem gramatical e ajudarão muito a entender a estrutura e o funcionamento dos nossos textos.

Nossa intenção é fazê-lo doutor em sintaxe e no domínio gramatical útil.

Por hoje, fiquemos na apresentação desses instrumentos que denominamos de sintagramas. Na próxima semana, lhe passaremos a demonstração de seu uso e da sua eficiência no fazer entender a estrutura e o funcionamento dos nossos textos.

(Clique na imagem para ampliar)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Promoção para os nossos seguidores no Twitter - 2

ATENÇÃO: PROMOÇÃO EXCLUSIVA PARA OS NOSSOS SEGUIDORES NO TWITTER.

As palavras a seguir estão escritas corretamente. No dicionário, estão escritas assim.
Numerando as vogais da direita para a esquerda, coloque, nos parênteses, o número que localiza a vogal tônica de cada palavra. Depois, no parêntese maior abaixo, escreva a sequência dos números que você escreveu nos parênteses menores. O competidor que, por primeiro, registrar, no TWITTER, a sequência correta receberá, pelo Correio, um livreto com toda a acentuação explicada pela neopedagogia.

Fortuito (___)
Gláucia (___)
Sobressaia (___)
Datilografo (___)
Contem (___)

sequência: (__________)





Atualização:
E o vencedor foi o @pequi, o primeiro a enviar o reply com a resposta correta:

Sequência: (3 4 3 2 2)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Acentuação com as crianças

Um estudioso da nossa comunidade, via internet, colocou que, para aprender por este novo caminho, as crianças terão "um nó na cabeça" e não vão aprender. Em 2007, testamos essa neopedagogia da acentuação com crianças de 4ª série e vejam o resultado.

"Ontem lhe vi..." ?

PERGUNTA:

Outra pergunta: Por que está errado usar o pronome LHE na oração “Chefe, ontem lhe vi no estádio”?
(Fernando)



RESPOSTA:

Muito simples! O oblíquo LHE destina-se a ser objeto indireto enquanto representa uma pessoa. Neste caso, significa “a você, ao senhor, a ele, a ela ...”, o que somente é viável em verbos transitivos indiretos. O verbo VER da frase acima pede objeto direto. Daí a incorreção.


Estamos à disposição para esclarecer qualquer dúvida.
portuguespelaneopedagogia@gmail.com

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Si e consigo...

PERGUNTA:

Prof. Dequi,

Dois professores me corrigiram a frase “Eu queria falar consigo” e não entendi suas explicações. Gostaria de entender.
(Fernando)



RESPOSTA:

Fernando, os pronomes oblíquos “si” e “consigo” somente são usados como reflexivos. Veja-os nestas expressões: Ele pensa muito em si. Ele resmungou consigo. A ação parte da pessoa e volta para a mesma pessoa. Se a aplicação das palavras “mesmo” ou “próprio” após esses pronomes for aceitável, o uso está correto. Veja: “Ele pensa muito em si mesmo” e “Ele resmungou consigo mesmo”.


Estamos à disposição para esclarecer qualquer dúvida.
portuguespelaneopedagogia@gmail.com

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Quando eu propor?

PERGUNTA:

Eu não entendi por que está errado dizer: “Quando eu propor este esquema ...” Poderia me explicar?
(Alex)



RESPOSTA:

Alex, a conjunção “quando”, normalmente, inicia uma oração com seu verbo no futuro do subjetivo. O futuro do subjetivo do verbo pôr é puser. Daí, quando eu propuser este esquema ...


Estamos à disposição para esclarecer qualquer dúvida.
portuguespelaneopedagogia@gmail.com

Deti ou detive?

PERGUNTA:

Prof. Dequi

Eu estranhei, mas não soube explicar por que acontecem estas falhas:

“Eu não me deti nestes detalhes.”

(Luciana)



RESPOSTA:

Luciana, esse tipo de incorreção ocorre no uso de alguns verbos irregulares. Devemos sempre nos lembrar da regra básica para a conjugação de verbos irregulares: “A conjugação de um verbo irregular derivado segue a conjugação do seu primitivo”. Você, por exemplo, jamais diria “Eu já ti dois carros, hoje não tenho nenhum”. Mas diria “Eu já tive dois carros...” Como consequência, é fácil perceber que o correto é dizer “Eu não me detive nestes detalhes.” Não se diz também “Eu não me conti, mas eu não me contive.”


Estamos à disposição para esclarecer qualquer dúvida.
portuguespelaneopedagogia@gmail.com

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Promoção para os nossos seguidores no Twitter...

ATENÇÃO: PROMOÇÃO EXCLUSIVA PARA OS NOSSOS SEGUIDORES NO TWITTER.

As palavras a seguir estão escritas corretamente. No dicionário, estão escritas assim.
Numerando as vogais da direita para a esquerda, coloque, nos parênteses, o número que localiza a vogal tônica de cada palavra. Depois, no parêntese maior abaixo, escreva a sequência dos números que você escreveu nos parênteses menores. O competidor que, por primeiro, registrar, no TWITTER, a sequência correta receberá, pelo Correio, um livreto com toda a acentuação explicada pela neopedagogia.

Ruim (___)
Nobre (___)
Nobel (___)
Gratuito (___)
Consegue (___)

sequência: (__________)




RESPOSTA: A resposta correta é ruim (1), nobre (2), nobel (1), gratuito (3), consegue (2).
Sequência: (12132).

terça-feira, 19 de maio de 2009

Dúvida sobre a neopedagogia da acentuação...

PERGUNTA:

QUAL A VANTAGEM DE APRENDER ACENTUAR DE OUTRA FORMA?
(Mariana)



RESPOSTA

Mariana,

São muitas as vantagens de buscar o domínio da Acentuação Gráfica pela Neopedagogia. Eis algumas:

1. Obriga-nos saber onde se localiza a tonicidade natural das palavras sem acento gráfico. Este conteúdo é importante e a gramática tradicional falha em não propiciar este ensino;

2. Viabiliza ensinar acentuação gráfica oficial com apenas uma macronorma, levando o aluno a saber o porquê do sinal diacrítico;

3. Exercita a inteligência do estudioso crítico, pois enfatiza teleologia e a etiologia de cada acento gráfico, isto é, dá o para quê e o porquê do acento;

4. O esquema tradicional é fruto de uma ditadura gramatical (“É assim porque a gramática diz”). O esquema da neopedagogia é democrático (“Deve ser assim porque, sem acento gráfico, ficaria ...);

5. O sistema ortográfico neopedagógico, no que concerne à tonicidade, possibilita ler com correção o que está escrito, e escrever claramente o que se ouviu;

6. Para atender o exposto acima, o sistema tradicional exige o domínio de muitos pré-requisitos, o que torna oneroso o seu ensino, pois adota superposições de conteúdos. É feito para decorar. O caminho da Neopedagogia é direto: destaca o objetivo deslocador ou diferenciador do acento gráfico. Vejamos algumas das complicações de sistema tradicional que pressupõe:

a) domínio da divisão silábica, para

b) classificar as palavras em oxítona, paroxítona e proparoxítona

c) diferenciar vogal da semivogal

d) reconhecimento dos tipos de encontros vocálicos: hiato, ditongo e tritongo

e) memorizar a lista das terminações das oxítonas que devem ser marcadas

f) memorizar a lista das terminações das paroxítonas que devem ser marcadas

g) reter que todas as proparoxítonas devem ser acentuadas

h) reter que as proparoxítonas relativas ou aparentes devem ser acentuadas

i) perceber se há hiatização ou não

j) não destaca a razão da regra (por ex.: Por que acentuar “câmara”?)

k) esquecimento e confusão inevitáveis:

l) as terminações das oxítonas acentuadas e

m) as terminações das paroxítonas acentuadas (lista quilométrica)

geram esquecimento e confusão por serem duas. Na neopedagogia, retém-se uma lista (a das terminações fracas A, E, O, AM, EM, ENS) e, por exclusão, ficam identificadas as terminações fortes (as demais terminações).

7. A verdade é que 99,8% dos acentos gráficos oficiais podem ser explicados por meio da regra única que pode ser resumida assim: “O acento gráfico anula a tonicidade natural da palavra e tonifica outra vogal”. Eis tudo. Uma objetividade cristalina. Trata-se de regra deslocadora de tonicidade.

8. Os 0,2% dos casos que não se contemplam pela regra única têm o acento gráfico diferenciador. Ele diferencia os monossílabos monovocálicos e outras poucas palavras homógrafas por razões fonéticas, morfológicas ou sintáticas.

9. O acento gráfico diferenciador de timbre, aos poucos, está desaparecendo com a sequência das reformas ortográficas.

10. A neopedagogia da acentuação gráfica foi colocada à disposição dos estudiosos em geral, via Internet, para o salutar DEBATE NACIONAL. (Ver o esquema completo postado).


NOTA: Não estamos aconselhando que se abandone o estudo dos encontros vocálicos e a própria distinção entre vogal e semivogal, classificação das palavras em oxítona, paroxítona e proparoxítona ... Esse ensino pode continuar existindo, mas para dominar a acentuação gráfica, não há necessidade de exigir o domínio desses pré-requisitos, nem para a leitura ou escrita corretas. Medite sobre isso!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Esquema da acentuação - Para debate nacional

Para debate nacional! O CES e o professor Dequi estão liberando o esquema de toda a neopedagogia da acentuação, com alguns exemplos, a fim de colaborar com os estudantes brasileiros e provocar um debate nacional...
(Clique para ampliar)

Vídeo explicativo sobre este esquema:


Estamos à disposição para esclarecer qualquer dúvida.
portuguespelaneopedagogia@gmail.com

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Orações subordinadas e as classificações...

PERGUNTA:

(...)
Nunca consegui entender muito bem as Orações Subordinadas e as classificações. Na época em que estudei este assunto na escola, além de não entender o assunto, não entendia por que era necessário estudá-lo. Aliás, havia vários assuntos que eu não sabia bem por que estudar.
Enfim, será que é possível postar alguma explicação sobre estas orações?

Obrigada,
Raquel



RESPOSTA:

Raquel,

Sua participação no blog (pode ser aportuguesado: blogue) é importante e nos traz satisfação.

Quanto à sua dúvida, pode-se dizer que essa sua dúvida é geral. Isso acontece porque o sistema tradicional tenta passar esse domínio por caminhos ineficientes, quase sempre feitos para serem decorados. A neopedagogia prefere levar a perceber. E o melhor meio de levar a compreender é o que explica tudo a partir da fórmula da oração – método introduzido pelo Centro de Estudos Sintagramaticais (CES). Os manuais neopedagógicos mostram as quatro formas de adjetivar, de adverbiar (circunstanciar) e de complementar nomes e verbos. Utiliza basicamente o binômio determinante e determinado. O determinante, que possui quatro formas, sempre será termo subordinado.

Enfim, o estudo com base nas quatro formas dos determinantes, por ser lógico e natural, leva a entender a subordinação e o porquê da classificação da oração como subordinada. Trata-se de um conteúdo importante, mas, para ser útil ao redator e ao intérprete, deve ser passado de outra forma e não como faz o ensina tradicional que é e se torna improdutivo.

Este estudo sintático é muito interessante, mas não é possível passá-lo em poucas páginas. A neopedagogia mostra tudo através de um processo evolutivo bem claro através da Sintagramática, da Redação por Recomposição e da Interpretação Objetiva – tudo baseado na fórmula da oração e na dinâmica dos polos determinantes e determinados mostrados nas quatro formas em que os complementos, a adjetivação e a adverbiação se apresentam nos textos.

Dominar a sintaxe, ou seja, a estrutura e o funcionamento dos nossos textos é essencial para elaborar escritos claros e corretos. Este conhecimento nos dá condições de escrever sem erros de regência, colocação, concordância, pontuação e da famosa crase, principalmente parágrafos coerentes. O importante é que se ensine o domínio sintático como preparação para escrever com clareza e/ou para interpretar com segurança as mensagens emitidas ou recebidas. O ensino tradicional parece não estar focado nessa direção.

TODO e TODO O...

PERGUNTA:

Acho que minha professora está louca! Não sei o que ela quer. Um dia ela me riscou o artigo depois de TODO, e outro dia mandou usar esse artigo definido. Eu preciso saber o porquê dessa bagunça. (Valéria)


RESPOSTA:

Calma Valéria! Houve, certamente, duas situações diferentes. Existe TODO O (com artigo) que significa inteiro, completo, integral... e existe TODO (sem artigo) que significa “qualquer”. Vejamos alguns exemplos:
Toda a escola ficou revoltada. (inteira).
Toda escola tem problemas. (qualquer).

No entanto, no plural sempre se usa artigo:
Todos os alunos vieram.
Todas as casas foram inundadas.


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portuguespelaneopedagogia@gmail.com

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sobre a crase e sobre o verbo fazer...

Pergunta:

Numa redação, fui corrigido porque escrevi “À duas semanas e os herdeiros se reuniram”. Afinal, é ou não é com crase que se escreve esse advérbio de tempo? (Rafael)

Resposta:

Rafael, de maneira alguma acontece crase (fusão de dois AS) ali. Esse determinante temporal, quando significa “Faz duas semanas ...”, não inicia nem com preposição A, nem com um segundo A. Portanto, impossível crase, pois estão ausentes os dois AS simultâneos componentes da crase. Ali usa-se “Há duas semanas ...”, verbo haver sem sujeito, indicando tempo decorrido.


Pergunta:

Faziam cinco dias que o cão Totó desaparecera. Pergunto, por que o professor cercou a palavra “Faziam” insinuando um erro? (Marcelo)

Resposta:

Marcelo, “FAZER", quando indica tempo, é impessoal, fica sem sujeito. Neste caso, mantém-se no singular. O Correto é “Fazia cinco dias ...”


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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Ver ou vir...

Pergunta:

Briguei com minha professora porque ela me corrigiu o texto: “Quando o pai ver a minha boa intenção, ele vai me perdoar”. Ela diz que o certo ali é dizer: “Quando o pai VIR a minha boa intenção ...” Eu acho estranho e não entendo o porquê disso. Gostaria de ter a sua opinião. (Tássila)


Resposta:

Tássila,

Realmente soa estranho, mas a professora tem razão. O gramaticalmente correto é dizer e escrever: “Quando o pai VIR a minha boa intenção”. As gramáticas mandam decorar que o futuro do subjuntivo de VER é “quando eu vir, quando tu vires, quando ele vir, quando nós virmos, quando vós virdes, quando eles virem". Melhor é não decorar mas entender por que deve ser vir, vires, etc. A Neopedagogia da Gramática que utiliza o diagrama único para o estudo e domínio de qualquer verbo dá as razões por que deve ser “vir, vires ...”. (Cuidado! “Ver, veres ..." é infinitivo).

Para ficarmos numa justificativa simples, informamos apenas que o verbo VER, no segundo quadro do diagrama ( pret. Perf., pret. M. q. per., futuro do subjuntivo), abandona a sua 2ª. conjugação e passa a seguir fielmente a 3ª. conjungação. Aí está o porquê. O mesmo acontece com outros verbos usadíssimos do nosso português.

Tássila, estudar e dominar o verbo pelo diagrama torna o pesquisador um doutor em verbos. Vale a pena conhecer essa neopedagogia.

Prof. Francisco Dequi

terça-feira, 12 de maio de 2009

No caixa-eletrônico...

Pergunta de Varlei, por e-mail

A bonita placa azul que fica acima de cada caixa-eletrônico do Banrisul não está com dois erros? Eles registram “contra-cheque” com hífen e telesaldo com um S apenas. A propósito, Banrisul não teria de ser com dois “esses”?



Resposta

Sobre sua consulta a respeito das “grafias do Banrisul” apontadas, informamos:

a) Pelo recente Acordo Ortográfico, “contracheque” deve ser escrito sem hífen. A própria palavra usadíssima “contramão” já se escrevia sem hífen e deve continuar grafada assim;

b) A palavra “telessaldo”, pelo Acordo deve ser escrita sem hífen e com o S duplicado;

c) O nome do banco “Banrisul” pode continuar com sua grafia consagrada, com um S apenas. Esse escrita encontra abrigo na BASE XXI do recente acordo. Veja que diz o texto:

“Para ressalva de direitos, cada qual poderá manter a escrita que, por costume ou registro legal, adote na assinatura de seu nome.

Com o mesmo fim, pode manter-se a grafia original de quaisquer firmas comerciais, nomes de sociedades, marcas e títulos que estejam inscritos em registro público.”

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A Acentuação Gráfica pela Neopedagogia - Parte 02

Videoaula de Português pela Neopedagogia.

REVISÃO da parte 01

Nesta parte, primeiramente, você revisará os segredos, ensinados na parte 01, de como localizar a vogal tônica de qualquer palavra sem acento gráfico.




PARTE 02 - A Regra Única

Nesta segunda e última parte, você verá a Acentuação gráfica com apenas uma regra.

Sobre a preposição DE com o artigo O ...

Pergunta:

Prof. Dequi, não entendi por que não devo fazer esta combinação de preposição DE com o artigo O no texto: “Este é o momento de o pai calcular os prejuízos.” O senhor tem alguma explicação?

Enviada pelo Hermeto, por e-mail.


Resposta:

Hermeto, as regras naturais vigentes para a estrutura e funcionamento dos nossos textos têm uma lógica inacreditável. Baseiam-se na lógica sintática e no conceito moderno da preposição ministrados pela Neopedagogia da Gramática: “Preposição é o introdutor universal de determinante. Onde há uma preposição, ali começa um determinante que sempre é um termo subordinado. O sujeito nunca será subordinado e, consequentemente, nunca será determinante e nunca se introduzirá por preposição. Ele sempre será o determinado. E, como a preposição é indício de subordinação, ele não será encabeçado por esse introdutor. Perceba tal fato omitindo o sujeito “pai”. “Este é o momento de calcular o prejuízo” onde se vê claramente que DE rege o verbo que é o núcleo do determinante em forma de oração reduzida. A sintaxe dos determinantes e determinados ensinada pela Sintagramática é cristalina na demonstração da impossibilidade dessa combinação. Assim, é incorreto dizer e escrever “Este é o momento do pai calcular os prejuízos”. O certo e lógico é “Este é o momento de o pai calcular os prejuízos.”


Envie sua dúvida para:
portuguespelaneopedagogia@gmail.com

MeAdiciona.com/portugues

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O por que ...

Pergunta:

Prof. Dequi, tive uma encrenca com meu teacher por causa da correção que ele me fez no “por que” separado que escrevi na minha redação. Eu entendo que a sua escrita não está errada. Gostaria de ter uma explicação sua.

Enviada pela Vanessa, por e-mail.



Resposta:

“Voltei ao caminho por que passei sem marcar a quilometragem”.

Vanessa, a grafia desse “por que”, ou “porque” depende do que você quis dizer. Se você queria dizer “Voltei ao caminho PELO QUAL passei sem marcar a quilometragem”, deve escrever separado POR QUE. Se você queria dizer “Voltei ao caminho VISTO QUE, ou POIS passei sem marcar a quilometragem”, grafar junto PORQUE. No primeiro caso, temos preposição POR + o pronome relativo QUE (sinônimo de O QUAL). No segundo caso, temos a conjunção causal PORQUE.


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portuguespelaneopedagogia@gmail.com


MeAdiciona.com/portugues

A Língua Portuguesa tem quatro tipos de concordância

Concordância é o sinal morfossintático que se fixa no final das palavras flexíveis e tem a finalidade de auxiliar a identificação dos polos determinante / determinado ou do representante / representado.

Em português, há apenas um regente de concordâncias: o nome. O verbo confessa ser subordinado e determinante do nome-sujeito, efetuando, com este, concordância verbal; o adnome nato e flexível revela ser subordinado e determinante do nome, realizando concordância adnominal; o nome, que representa entre concreto ou abstrato, efetua concordância nominal com o ser nominado; o pronome que, na fórmula da oração, representa o nome, realiza concordância pronominal com o substantivo de quem é substituinte.

Na verdade, o que a gramática tradicional ensina ser concordância pronominal é “unidade tratamental”. Trata-se de outro fato gramatical importante que não se enquadra no capítulo das concordâncias que envolvem determinante / determinado ou representante / representado.

As línguas neolatinas estabeleceram que todo substantivo seja identificado com gênero masculino ou feminino. Essa imposição, que nem sempre está vinculada a sexo, existe para viabilizar as quatro concordâncias. Assim surge também o gênero arbitrário registrado nos respectivos dicionários.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Sobre o "se" apassivador...

PERGUNTA
"Oi! Dá pra explicar "SE" enquanto voz passiva sintética ou analítica?"

Respondendo a pergunta que a @egalan nos enviou pelo Twitter:

Evellyn Galan

O “se” apassivador que nos propicia a voz passiva sintética somente aparece em orações estruturadas com verbos transitivos diretos. O que parece ser objeto direto é sujeito e com ele o verbo deve concordar. Vejamos alguns exemplos: Examinam-se seus documentos; Controlam-se as entradas e saídas; Comprou-se um carro especial; Devem-se adotar critérios claros.

É interessante notar que esse tipo de sujeito passivo se posta sempre depois do verbo, o que nos leva a pensar que seja objeto direto. Por isso a explicação pode ser formalizada assim: Na voz passiva sintética, aquilo que parece ser objeto direto é sujeito.

No último exemplo, temos o verbo composto com o verbo auxiliar “dever” e o fundamental “adotar”. Ali se aplica a regra que a Neopedagogia da Gramática sempre enfatiza: “Numa forma verbal composta, o verbo auxiliar efetua a concordância verbal e o verbo fundamental recebe os complementos e os advérbios”. Quem conhece a linguagem dos sintagramas adotada pelo CES fica com a visão clara desse mecanismo de concordância e complementação.

É bom não confundir esse SE apassivador com outros SEs. Vejamos alguns: Se ele vier, iremos juntos. (conjunção condicional); Ela não me explicou se iria, ou não. (conjunção integrante); Ela se enganou. (pronome reflexivo). A Sintagramática de nossa autoria traz 27 tipos de SEs, devidamente explicados e acompanhados de exercícios de fixação.

Português pela Neopedagogia no Jornal Diário de Canoas

Saiu no Diário de Canoas de hoje, 7 de maio de 2009.

Clique na imagem para ampliar.

terça-feira, 5 de maio de 2009

A Acentuação Gráfica pela Neopedagogia - Parte 01

Videoaula de Português pela Neopedagogia.

Nesta primeira parte você aprenderá os segredos de como localizar a vogal tônica de qualquer palavra sem acento gráfico.

Você sabe a diferença entre tu e você?


Segue um pequeno exemplo, que ilustra muito bem essa diferença:


O Diretor Geral de um Banco estava preocupado com um jovem e brilhante Diretor, que depois de ter trabalhado durante algum tempo com ele, sem parar nem para almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia. Então o Diretor Geral do Banco chamou um detetive e disse-lhe:

- Siga o Diretor Lopes durante uma semana, durante o horário de almoço.

O detetive, após cumprir o que lhe havia sido pedido, voltou e informou:

- O Diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o seu carro, vai a sua casa almoçar, faz amor com a sua mulher, fuma um dos seus excelentes cubanos e regressa ao trabalho.

Responde o Diretor Geral:

- Ah, bom, antes assim. Não há nada de mal nisso.

Logo em seguida o detetive pergunta:

- Desculpe. Posso tratá-lo por tu?

- Sim, claro respondeu o Diretor surpreendido!

- Bom então vou repetir:

- O Diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o teu carro, vai a tua casa almoçar, faz amor com a tua mulher, fuma um dos teus excelentes cubanos e regressa ao trabalho.


A língua portuguesa é mesmo fascinante!


PERGUNTA-SE, por que ocorre essa ambiguidade com o possessivo “seu”. Porque esse possessivo, na terceira pessoa pode significar também “dele”, ou “dela”. O Diretor geral estava entendendo o “seu” como dele. Mas, na realidade, era para entender “seu” significando SEU = do senhor. Entendeu? Quando se trocou o tratamento “seu” por “teu”, tudo ficou claro e sem ambiguidade. Apenas o Diretor ficou pasmado.

VI Seminário sobre Neopedagogia da Gramática


Clique para ampliar.
Inscrições pelo www.ipuc.com.br/portugues

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Nova maneira de ensinar

Neopedagogia da Gramática é a aplicação de novas técnicas para ministrar aulas de Português. O método utiliza alguns símbolos que ajudam a entender as regras vivas da estrutura e funcionamento da nossa língua. Serve-se dos modernos recursos da informática para explicar melhor os mecanismos gramaticais. Além disso, destaca a regra nuclear de cada conteúdo.

Esta técnica resulta em simplificação do ensino de português e torna muito fácil sua compreensão. Assim, pela Neopedagogia, a acentuação gráfica pode ser assimilada baseada numa única regra; a crase oficial é ensinada em cima de um único fato sintático; As conjugações do verbo são apresentadas num único diagrama; toda a estrutura frasal é mostrada por sintagramas e pelo binômio determinante e determinado; a pontuação é passada aos alunos com a ajuda da sintaxe dos determinantes e determinados ilustrada com os sintagramas; a classificação das palavras é realizada por critérios lógicos com o auxílio da sintaxe. Tudo fica coerente, cristalino e acessível.

A metodologia está em debate nacional através de congressos, fóruns, cursos e seminários. Para os interessados em conhecer essa Neopedagogia da Gramática, no final de julho próximo, o IPUC estará oferecendo o IV Seminário sobre esta matéria. Pormenores podem ser encontrados no site www.ipuc.com.br/portugues.

Dentro de alguns meses, deverá ser autorizado pelo MEC o curso de Letras do IPUC que, dará ênfase ao ensino gramatical pela neopedagogia que foi colocada em debate nacional.

Debate Nacional sobre Neopedagogia da Gramática

O outro caminho

As editoras tentam esconder, os cursos de letras estão surpresos, alguns docentes estão curiosos, o MEC ainda não viu, a Academia Brasileira de Letras procura silenciar. Tudo isso está acontecendo e a grande pergunta se impõe forte:


Por que a Neopedagogia da Gramática ainda não eclodiu?

Muito simples! Por que ninguém ama o que não viu, não conhece e não experimentou. Porque esta Neopedagogia ainda não está bem divulgada.


Mas o projeto é tão bom assim?

Ele é extraordinário! Leva a entender bem a nossa gramática natural. É racional e objetivo. Ensina a redigir correto. Vale a pena assimilá-lo na íntegra, do começo ao fim, a partir das suas normas nucleares. Veja aqui alguns de seus pontos básicos:

a) Os acentos gráficos oficiais são dominados por uma única regra;

b) Toda a crase oficial é justificada com apenas uma explicação;

c) Qualquer verbo pode ser estudado por um diagrama único;

d) A sintaxe completa é transmitida por dois binômios universais: determinante / determinado e nome / verbo;

e) A regência, a concordância, a colocação e a própria pontuação são elucidadas com a sintaxe dos determinantes e determinados;

f) Tudo é mostrado por convenções visuais e informatizadas com CDs e DVDs, atendendo aos apelos do estudioso moderno.

Acompanhe nosso blog e surpreenda-se com o Português pela Neopedagogia.

CES – Centro de Estudos Sintagramaticais


O CES é o órgão de pesquisas do Instituto Pró-Universidade Canoense (IPUC). Em 1976, patrocinou o Congresso Constituinte da Carta Magna da Língua Portuguesa que lançou bases para “a busca de uma gramática objetiva e de uma didática moderna”.

Se observado sob o aspecto crítico e criativo, pode-se afirmar que este Movimento Neodidático da Língua Portuguesa tornou-se o mais importante órgão de proposições concretas para a melhoria do ensino da Língua Portuguesa. Questiona o sistema pedagógico com que as gramáticas tradicionais apresentam as normas que regem a estrutura e o funcionamento da nossa língua. E sustenta com ênfase: “A gramática natural da nossa língua não é difícil. Ela apenas está sendo mal passada aos nossos alunos”.

Todos sabemos que criticar é fácil, mas apresentar a melhor solução é que pode não ser comum. O CES e o professor Francisco Dequi, autor dos projetos neopedagógicos não ficam apenas na crítica às gramáticas tradicionais. Apresentam o outro caminho e mostram como ele é objetivo e claro. Levam a dominar os fatos gramaticais importantes por meio de suas macronormas. Aí estão a Carta Magna da Língua Portuguesa, a Sintagramática, o Verbo Diagramado, a Acentuação Objetiva com sua regra única, a Crase com apenas uma macronorma, todas defendidas pelas “18 teses surpreendentes” do livro Neopedagogia da Gramática.

Adentrando mais nos lançamentos do CES, encontramos também novos conceitos das categorias gramaticais, nomenclaturas mais claras e mais objetivas, elucidados por meio de CD-ROMs, de DVDs e de manuais de redação e interpretação de textos que utilizam as teorias neodidáticas podendo ser aplicadas com grandes resultados nas escolas de todos os níveis.

Isso é o CES, órgão de pesquisas do IPUC. Está aí para proporcionar grande ajuda ao nosso estudante. Acompanhe-nos!