sexta-feira, 8 de maio de 2009

A Língua Portuguesa tem quatro tipos de concordância

Concordância é o sinal morfossintático que se fixa no final das palavras flexíveis e tem a finalidade de auxiliar a identificação dos polos determinante / determinado ou do representante / representado.

Em português, há apenas um regente de concordâncias: o nome. O verbo confessa ser subordinado e determinante do nome-sujeito, efetuando, com este, concordância verbal; o adnome nato e flexível revela ser subordinado e determinante do nome, realizando concordância adnominal; o nome, que representa entre concreto ou abstrato, efetua concordância nominal com o ser nominado; o pronome que, na fórmula da oração, representa o nome, realiza concordância pronominal com o substantivo de quem é substituinte.

Na verdade, o que a gramática tradicional ensina ser concordância pronominal é “unidade tratamental”. Trata-se de outro fato gramatical importante que não se enquadra no capítulo das concordâncias que envolvem determinante / determinado ou representante / representado.

As línguas neolatinas estabeleceram que todo substantivo seja identificado com gênero masculino ou feminino. Essa imposição, que nem sempre está vinculada a sexo, existe para viabilizar as quatro concordâncias. Assim surge também o gênero arbitrário registrado nos respectivos dicionários.

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